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CONTRASTE
NORDESTINO -
Poema Matuto
inquanto a sêca persiste.
pois na sêca, seu minino,
A vida é um sofrê eterno,
vai se vivendo, é o jeito;
quando infim, chega o inverno.
Sertão, carirí e agreste,
Vai logo se transfóimando,
numa linda festa silvestre.
e o meu sertão, seu dotô,
Tem forró no chão batido,
Um canto iscuro, iscundido,
onde no amô, se vai fundo.
Pinta p crima in um sigundo,
faiz meu sertão, no nordeste,
Da Academia de Trovas do Rio Grande do
Norte
Da União Brasileira de
Trovadores-UBT-RN
Do Instituto Histórico e Geográfico do
Rio Grande do Norte
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NO ÔTO
SÁBO PRÁ FRENTE...-Poema
Matuto
e a
sodade, alí, pru perto,
Butei
uma idéia na mente,
vô
brincá, vô fazê tróça,
paricêro
qui Deus me deu,
sastisfeito e surridente.
E p'ro
meu povão carente,
nóis
dois vai se apresentá,
novamente, pé na istrada,
qui
tudíin qué me hospedá.
qui lá,
eu prantei, de amô,
Dei
caríin; e amô é o trôco,
Vô pagá
munta aguardente,
p'ruis
matuto, amigos meus,
que são
presente de Deus,
Prá
ajuntá, no meu sertão,
do
danô-se, vôte, ôxente,
qui de
noite, a gente vê,
NO ÔTO
SÁBO PRÁ FRENTE...
Natal,RN,
01 de outubro de 2006
Da
Academia de Trovas do Rio Grande do Norte.
Da União
Brasileira de Trovadores-UBT-RN.
Do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Da
Associação dos Poetas Populares do Estado do Rio Grande do Norte.
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Direitos de autor
reservados e registados
Imagem retirada do
Google _ Formatada por Cecília
Música : _ Pedaço de
poema _ Bruno e Marrone
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