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Mensagem de
Natal
Sou teu amigo
e te estimo sinceramente.
Nada há que eu te possa oferecer
que já não possuas,
mas há muitas coisas que te
posso dar e que tu podes aceitar.
O Céu não pode descer a nós,
a menos que o nosso coração nele encontre
hoje mesmo, seu repouso.
ACEITA, pois, o Céu!
Não existe paz no futuro que não esteja oculta
neste fugaz momento presente.
ACEITA, pois, a Paz!
A obscuridade do mundo não passa
de uma sombra.
Por trás da sombra do mundo,
e conforme tua atitude,
há grande Alegria.
Há nesta obscuridade um esplendor
e uma glória inefáveis, que podemos ver.
E, para a vermos, basta olharmos.
Rogo-te, pois, que olhes!
A vida é dádiva generosa, mas nós,
que julgamos suas doações
pela aparência,
rejeitamo-las, considerando-as feias,
pesadas ou duras.
Ergue esse véu, e por trás dele
encontrarás um vivo esplendor,
tecido com amor pela sabedoria
e com divino poder.
Acolhe esse esplendor, apossa-te dele, E tocarás a
mão do Anjo
que te vem oferecê-lo.
Em cada evento que chamamos de prova,
aflição, ou dever, esta presente, crê,
a mão do Anjo;
aí está a dádiva, além da maravilha
de uma presença envolvente.
E assim com nossas alegrias…
Não te contentes com elas
exclusivamente como alegrias.
Também elas ocultam
as mais divinas dádivas.
A vida é tão plena de sentido e propósito,
tão plena de belezas, por trás de seu véu,
que te podes aperceber de que a Terra
apenas encobre o teu Céu.
Tem coragem, pois, de o reclamar.
Isto é tudo.
Tens essa coragem e sabes que somos todos
peregrinos
que, através de regiões desconhecidas,
à sua Pátria se dirigem.
Assim, neste Natal, saúdo-te,
não exactamente como o mundo
envia suas saudações,
mas com a prece de que
para ti,
AGORA E PARA TODO O SEMPRE,
glorioso dia se faça
e as sombras se desvaneçam.
FRA ANGELICO (1413)
(PESQUISA E TRADUÇÃO LIVRE DE VITOR FIGUEIREDO)
Que as palavras deste poema
Te inspirem à comunhão interior
com o Espírito e as sublimes vibrações do Cristo,
Para que te harmonizes comele e te abençoe no DIA
DE NATAL!
E te desejo, de coração,
LUZ, VIDA E AMOR!
Vítor Figueiredo
Dezembro 2005
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