Sempre que o teu cantar me chegar
em
grandes espaços perdidos
num
mundo cheio de sorrisos
e
nas flores me embriagar
Olho pela varanda o horizonte
Reflicto , este meu triste pensar
As
agruras da vida lá se escondem
Por
entre folhagens soltas no ar
Queria naquele instante realizar
Todo o meu desejo inquieto, voraz
Abrir aquela porta onde há-de passar
Toda a solidão deste mundo assaz
Solidão ,palavra só no seu balbuciar
Quero com ela nunca fazer amizade
Haverá sempre uma porta sem tranca
Onde passará a solidão sem vaidade
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