Minha Rua

Ciranda

Página _ Dulce Peixoto

 

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Ao publicar este pequeno poema , na página da APP( Associação Portuguesa de Poetas )...e mediante respostas seguintes dos amigos , Sustelo e Benilde Fontinha ...sugeri, que fizéssemos uma continuação...pois creio todos nós devemos ter um sentimento especial pela nossa rua , onde estão por vezes guardadas belas estórias de amor , ou de dor , e mesmo sem ter um jardim, pelas janelas do nosso olhar ,  uma beleza rara plantada nas bermas, e as nossas pedras tem mais brilho, ali onde se escondem os nossos passos todos os dias e ao ver-nos passar , até elas ( as pedras) fazem-nos uma vénia num cumprimento silente!!
 
 Sorriem à minha chegada...lapidam um brilho de saudade...e do caminho à entrada... ai que alegria me invade  !!
 
Comentário: Cecília Rodrigues
 
Imagem de topo "Chaplin_auto retrato"_Formatado por Cecília
Fonte _Google
 

A Minha Rua

Da minha janela
Debruço a olhar, a minha rua
Ela é testemunha do meu choro silente
Quantas vezes passei horas à cismar
E a minha rua sempre esteve lá
Calma e companheira
Da tristeza da minha alma
Na quietude da minha rua
Que parece esquecida de todos
A certa hora da noite
Hora do meu lamento oculto
Das minhas lágrimas disfarçadas
Quando alguém passa no seu passo apressado
Só com um boa noite à dar
E eu lá sozinha, à perder de vista
A minha rua de pedras desenhadas
No silêncio da madrugada
Só o céu estrelado
Ficou lá
Para me alegrar!


Dulce Peixoto.

Brasil

RR 

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