A Lua não saiu do seu lugar
E as nuvens não esconderam o desejo
De ver lá no céu a brilhar...
Uma estrela que me guie até ao Tejo.



Venho de um silêncio que me levou
A mundos onde cresce a mesma gente
Que dá à vida o sentido que sonhou
Ciente que é preciso seguir em frente.



Rasguei com a mesma força do trovão
Os versos que escrevi em tempos idos
E sobre esta terra espalhei a intenção
De destruir os muros que são erguidos.


Que a boca não se feche no desgosto
E a alma não se quebre na desgraça
Se trago a liberdade escrita no rosto
Vou ficar onde sei que o Tejo passa.



E deitarei ás águas os olhos do saber
Nos dias que me são dados a cantar
Que trago comigo a vontade de ser
A voz que te anima e quer despertar.



E quando tudo por nós tiver passado
O brilho das pérolas feitas de poesia
Será a luz do rumo que já foi traçado
Pela certeza do que traz um novo dia.



F. Corte Real
Barronhos,11 de Maio de 2007

 

 

 

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