QUEM DITOU  MEU SER...

 

Ferdinando

 

Não me perguntes que sou!

Sou uma seara de Poesia no distante,

onde semeio a saudade e o amor.

Sou árvore secular espetando o azul etéreo,

sou o silêncio na noite das palavras,

sou a poesia que te fala cada dia,

sou a origem das palavras que te chegam...

sou a máscara de cansaço, nada mais!

 

Não me perguntes quem sou!

Já não existo, meu coração fui apunhalado,

pelo tédio gelado da indiferença...

das origens sou apenas a força destes versos

como trigo de mensagens no levedar dos dias.

Não sou ninguém! Sou o ser fantasiado,

vida que acalenta o desejo, de sonhos limitados.

 

Não me atormentes, eu não existo...

recebe o calor do meu sol mavioso...

como emissário das origens de outros tempos,

onde o silenciar da noite golpeava as estrelas.

As horas enlutadas, soluçando como o vento,

ditaram tudo o que sou hoje: A POESIA

 

 

 

Alemanha

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