Minha Rua

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Página _ M. T. Fernandes ( Doce )

 

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Ao publicar este pequeno poema , na página da APP( Associação Portuguesa de Poetas )...e mediante respostas seguintes dos amigos , Sustelo e Benilde Fontinha ...sugeri, que fizéssemos uma continuação...pois creio todos nós devemos ter um sentimento especial pela nossa rua , onde estão por vezes guardadas belas estórias de amor , ou de dor , e mesmo sem ter um jardim, pelas janelas do nosso olhar ,  uma beleza rara plantada nas bermas, e as nossas pedras tem mais brilho, ali onde se escondem os nossos passos todos os dias e ao ver-nos passar , até elas ( as pedras) fazem-nos uma vénia num cumprimento silente!!
 
 Sorriem à minha chegada...lapidam um brilho de saudade...e do caminho à entrada... ai que alegria me invade  !!
 
Comentário: Cecília Rodrigues
 
Imagem de topo "Chaplin_auto retrato"_Formatado por Cecília
Fonte _Google
 

Minha Rua

Minha rua da aldeia
Não é uma rua qualquer.
É o largo da Igreja
Onde brinquei a valer.

É essa rua rural...
Que sinto mais como minha.
Não foi nela que nasci
Mas vivi lá em pequenina.

Brincava, corria, saltava
Com amigos da infância...
Que recordo com carinho
E deles tenho lembrança...

Naquela rua, na altura
Havia muito lamaçal...
Nos invernos rigorosos
Que uniam afinal...

Com lenha de cada um
Repartida quando acabava.
Ninguém passava frio...
Nessa rua que eu amava !

Eram também fiadeiros
E bailaricos a rodos...
Encontros de todo a gente
Quando decidir algo de todos.

Em cariz comunitário.
E "Conselho"em geral.
Era ali naquela rua...
Tudo resolvido, afinal.

Está agora mais ampla.
Pois não tem lenha por lá.
Desde há longos anos
Que diferente ela está!!!


V. N. De Gaia, 13 de Junho de 2006

M. T. Fernandes (Docequimera )
 

RR 

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