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No rasto da poesia
Tenho o trem que passa junto da janela Tenho arco-íris que me leva até ao céu Tenho uma rosa que de noite é amarela E a visão de um mundo que é só meu.
Tenho pouca terra,pouca terra,inventado Com a mesma água que deito nesta flor São tantas as cores no meu olhar velado Que tenho até saudades do meu Amor.
Neste dia há um rio que quer transbordar Galgar os montes que ficaram mais além Que eu sou poeta e procuro te encontrar No som dessa canção que arrasta o trem.
E tenho o que tenho no rasto da poesia Que a musa veio estender no meu jardim Um manto de inspiração que flores abria Sempre que as regava sem me ver a mim.
Quisera ter na seio das palavras semeadas A fonte onde todas as coisas sonham beber E ir pela rua com a poesia de mãos dadas Não para me encontrar,mas para me perder. F. Corte Real Barronhos,21 de Outubro de 2006 |
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