DIAS DE POESIA



Levanto-me cedo
Olho para o céu
Umas vezes o vejo limpo
Outras, negro, dum negro opaco
Agarro num papel e lápis, e escrevo
Expressando em poesia
Ideias, lamentos e alegrias
Ela é a minha coragem
P'ra desabafar, e o alertar
É o meu silêncio de dizer
Que me deixa ver a vida sem ilusão
Fazendo-me lembrar, e passar
Pró papel branco, todos os momentos
Bons, e menos bons
E aqueles que perduram no coração
Lá fora, bátegas de água, alagam jardins
E vejo a chuva bater, bater, bater
No vidro da janela
São gotas de água, a desmaiar
Não se sabendo bem para onde vão
E o sol, vai espreitando, espreitando
Com vontade de me aquecer
E ouço o vento medonho a dizer:
Não vás por aí, não corras
Pára, e contempla a natureza
Que transporta alegria, e fragrâncias
Para corações quentes, e abertos
E repletos de dias de poesia
Que é o sonho que conduz a vida
Até ao fim do prazer mais soberbo

DE: Fernando Ramos
30.3.2007

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